TECHNICAL REPORT
TTFF’S TEAM OF ANALYSIS
Under 17 World Cup 2001
Trinidad &Tobago
Trinidad &Tobago Football Federation
• PRESIDENT: Mr. Oliver Camps
• GENERAL SECRETARY: Mr. Richard Grolden
• ADRESS:
• TELEPHONE NUMBER:
• TELEFAX NUMBER:
• INTERNET: http://www.ttff.com.
Prefaces
• Prefaces: Mr. Oliver Camps
Mr. Richard Grolden
Professor Rene Simoes
Survey of Results
Tournament Data
Overall analysis
• O IX FIFA U-17 World Championship foi disputado por 16 diferentes países, pertencentes a 6 Confederações, em 32 jogos.
No passado disputado como U-16, o Campeonato Mundial de 2001, em Trinidad &Tobago, permitiu a participação de jogadores nascidos a partir de 1o. de janeiro de 1984.
E a primeira vez que um país com a população como a de Trinidad & Tobago (1.300.000 habitantes!!!) sedia um evento deste porte.
Esta iniciativa permitirá que outros países de pequenas dimensões, de população menor, mas de grande Amor pelo futebol e coragem se motivem a também sediar outros Torneios organizados pela FIFA.
Pela primeira vez, no mundo, os Hinos Nacionais foram tocados antes dos jogos por PAN BAND, com enorme sucesso e charme para a festa.
A população no País inteiro apoiou a competição, o que fez com que os novos e belos estádios estivessem sempre lotados, mesmo quando TNT não estava jogando, oferecendo condições favoráveis aos jogadores de se superarem e alcançarem a mais alta performance.
A época em que se realizou a competição foi adequada à preparação das equipes, que puderam chegar ao torneio em boas condições para a melhor atuação.
A programação permitiu bom espaço de tempo entre os jogos, favorecendo a qualidade do espetáculo. Sendo o país um conjunto de duas Ilhas Trinidad (que sediou 3 grupos, A-Hasely Crawford Stadium-Port of Spain, C-Ato Boldon Stadium-Couva and Mannie Ramjonh Stadium-Marabella-San Fernando, e D-Larry Gomes Stadium-Malabar-Arima) e Tobago (que sediou um grupo, B-Dwight York Stadium), do qual saíram o campeão e o vice), as distâncias para locomoção entre as fases também foi feita sem prejuízos a preparação.
Nível Técnico
• O nível técnico foi muito elevado, possivelmente o melhor ja apresentado em competições nessa faixa de idade.
• Certamente, dentre os que disputaram a competição, vários jogadores jogarão nas suas seleções principais e chegarão ao estrelato no Futebol mundial, no mínimo tanto quanto as competições anteriores que revelaram: ………
Times da AFC
• Japão
• Iran
• Oman
Times da CAF
• Nigeria
• Mali
• Burkina Faso
Times da Concacaf
• Trinidad & Tobago
• USA
• Costa Rica
Times da CONMEBOL
• Brazil
• Argentina
• Paraguai
Times da OFC
• Australia
Times da UEFA
• Franca
• Espanha
• Croácia
Analise Técnico-Tática
• Assistindo ou analisando as partidas do Campeonato Mundial U-17 realizado em Trinidad &Tobago tinha-se a impressão de se estar observando jogos da categoria de adultos, tanto pela compleição física dos jogadores, da sua capacitação física, quanto a qualificação técnico-tática dos jogadores e das equipes.
• Mesmo sendo esta a competição inicial para jogadores de Futebol a nível mundial, a sensação que os jogos passavam era a sintonia entre a concepção dos treinadores e seus atletas. Semelhantemente ao que já ocorrera em 1998 na Franca, na categoria principal, o presente indica um futuro de qualificação físico-técnico-tática eclética, polivalente dos jogadores, e a capacidade de executarem diversos planos táticos, estratégias e sistemas, principalmente por que, dentro da competição todos se vão conhecendo mutuamente, e aqueles que mais hábeis a se adequarem a competição variando de sistema, táticas e estratégias, de acordo com as suas qualidades e deficiências, bem como as dos oponentes, acabam por prevalecer, tal qual aconteceu nesta competição e ja ocorrera no último mundial de adultos.
• As equipes europeias estão muito desenvolvidas no plano tático, jogando de forma muito compacta na defesa e com variações táticas e inteligência no ataque, mas aperfeiçoando seus jogadores na técnica e conhecida criatividade dos sul-americanos e velocidade dos africanos, tal qual apresentaram Franca, Espanha e Croácia. Desta moderna concepção nasceu a campeã, Franca, bem como a Espanha que apresentou alto nível, não podendo mostrar mais porque saiu na primeira fase.
• As equipes sul-americanas estão buscando se modernizarem no planejamento tático e na busca dos sistemas mais modernos, dominadores, e vencedores, sem prejuízo da qualidade individual dos jogadores, e da sua liberdade de expressão, tal qual apresentaram Argentina, Brasil e Paraguai.
• As equipes africanas, sem abrirem mão da criatividade dos seus velozes jogadores, apresentaram boa organização tática, melhoraram seus sistemas de marcação e cobertura e apresentaram, como modernamente se busca, ter alternativas para surpreender os adversários. Desta forma, mais uma vez se fizeram presentes na finalíssima, com a Nigeria, além de Mali que ficou com a medalha de bronze e Burkina Faso que chegou à semifinal.
• As equipes da CONCACAF continuam buscando sua própria identidade, mas já bastante maduras na formação de um sistema básico e alguns derivativos ou alternativos, com bom nível de capacitação técnica e velocidade no ataque. Costa Rica, USA, TNT. A Costa Rica conseguiu passar a segunda fase, e Trinidad & Tobago, jogando pela primeira vez esse torneio, apresentou ao mundo bons jogadores marcou gols pela primeira vez em qualquer final de campeonatos mundiais, sendo que o primeiro gol, marcado por Nkosi Blackman, pode ser considerado como o mais bonito dentre tantos do mundial, dando enormes esperanças para essa confederação.
• A representante da Oceania, pela enésima vez classificada para a fase final da categoria, tal qual na de U-20, avançando sempre para as fases seguintes, aperfeiçoada na qualificação técnica dos jogadores, muito desenvolvida no aspecto físico, mas ainda com grande rigidez na sistematização tática do time e pequenas variações dentro da competição, que permite aos adversários marcarem os principais jogadores e jogadas.
• As representantes da Ásia sem perder a características principais de velocidade e objetividade melhoram a cada competição a qualidade técnica dos jogadores, mas ainda apresentam rigidez no sistema com poucas variações significativas.
TEAM ANAYSIS – FRANCE
• G
• 5
• 4 3
• 17 12 8 15
• 10
• 9 7
• Sistema Básico: G-3-5-2. Maioria dos jogos.
• Derivativo : G-3-4-3. Contra Nigéria (1a. Fase)
• Derivativo : G-3-6-1.
• Alternativo : 4-5-1. Na final, contra Nigéria. Pelas características dos jogadores se podia pensar num 4-4-2, mas o número 7 jogou recuado no setor de meio campo, desempenhando um papel chave naquela partida, surpreendendo o adversário e tornando-se, inclusive, o melhor em campo, indicando a necessidade de fortalecer o meio para dominar, quando duas equipes se equivalem.
• Método de Marcação:
Tipo: Zona;
Local: Intermediária adversária ou cabeça do grande círculo.
Intensidade: Alta, sob pressão. Ativa, após organizada a equipe, vai buscar a bola.
Compactação: Muito boa, avançando a linha de defesa e recuando o necessário os atacantes (pelo menos até o meio campo);
Táticas: o número sete, em bolas longas e altas, era o alvo principal das saídas de bola da defesa e do meio campo. Também longas nas costas da defesa ou dos alas para o número 9. Ataques objetivos terminando na área, jogadas combinadas nos córneres e nas faltas. Ver anotações!!!
Nível técnico: Excelente. Com destaque para 9, 10, 7, 12, 8, 5.
Nível físico: Excelente;
Plano tático: pela compactação assumir a posse da bola e jogar, seja em bolas longas quando encontrava o adversário aberto, ou tocando em velocidade até a oportunidade aparecer. Ninguém prende a bola.
Flexibilidade no sistema, adaptando-se ao adversário, praticamente variando de jogo pra jogo (com acerto) e dentro do próprio jogo, pela versatilidade dos jogadores. Planejamento ofensivo, voltado para o ataque, pelas qualidades dos seus meias e atacantes. O 9 foi o artilheiro da equipe, da competição e quebrou o recorde de gols marcado que era de …, em …
Jogador chave: 10
Playmaker: 10
Melhor jogador: 9, 10, 7.
TEAM ANALYSIS – NIGERIA
• G
• 3
• 4
• 2 5
• 6
• 8
• 17
• 16 11
• 7/8
• Sistema básico: G-4-3-3. Ativo, ofensivo e com trocas. Balanço na defesa com o lateral do lado oposto fechando para ajudar os 2 centrais, ou o volante, 6, entrando como 3o. zagueiro. Neste caso o atacante-ponteiro o lado recuava para cobrir o espaço;
Sistema derivativo: G-3-6-1 (só o 7 ficando na frente, e na defesa, o 5 fazendo o 3o zagueiro.
G-3-4-3.
Sistema Alternativo: G-5-4-1, na Final contra a Franca (cujo sistema, na pratica, acabou por prevalecer).
Método de Marcação:
Tipo: Zona
Local: Todo o campo.
Intensidade: Muito alta. Buscam não deixar o adversário jogar em todas as partes do campo, para contra-atacarem ja no campo do adversário, em velocidade e objetivamente, quase sempre pelos flancos.
Compactação: apenas razoável, com os defensores ficando, por vezes, longe dos meias, dando espaços aos adversários para ali jogarem.
Táticas: trabalham as jogadas pelas laterais, com tabelas entre pontas e meias, ou ultrapassagem pelas laterais, para objetivamente jogarem a bola na área. Não apresentaram jogadas de faltas e córneres.
Nível Técnico: excelente. Principalmente 17, 11, 10, 4, 5;
Nível físico: excelente. Velocidade, agilidade e resistência, inclusive de velocidade;
Plano de jogo: Jogam voltados para o ataque, usando os pontas e os laterais no apoio, cruzando as bolas ou invertendo a frente de jogo com bolas altas e longas para o lado oposto. Na final buscaram uma alteração tática para sobrepujar o time da Franca, mas alteraram suas próprias características, com os pontas jogando recuados na marcação e o Armador/Playmaker jogando recuado na proteção aos zagueiros, não tendo conseguido a mesma produtividade que nos jogos anteriores, a despeito da qualidade do adversário.
Jogador chave: 17;
Armador/Playmaker: 17;
Melhor jogador: 17, 11, 10, 4, 5;
TEAM ANALYSIS – BURKINA FASO
• 1
• 7
• 13 6
• 15
• 2
• 9 17 8/14
• 10
• 11
• Sistema básico: G-3-5-2, mas com peculiaridades na distribuição. REDEFINIR O SISTEMA POIS NA MINHA AVALIACAO O 9 e o 8 são ATACANTES_PONTEIROS QUE RECUAM, com características de 3-4-3.
• Sistema derivativo: G-4-3-3, com o 2 atuando como 4o defensor
• Sistema alternativo: G-4-4-2 quando usam??/
Método de marcação:
Tipo: Zona
Local: Campo todo. Mas contra a Argentina marcaram a partir da intermediaria.
Intensidade: Sob pressão máxima, ativa, indo de encontro ao adversaro para tomar a bola e jogar.
Táticas: ver…
Nível técnico: bom (10, 11,8, 6, 16), exceção quanto a finalização, apenas razoável.
Nível físico: bom, velozes, ágeis, resistentes;
Plano de jogo: time ofensivo, que joga para a frente e para o ataque, porque entendem que são mais rápidos do que os oponentes. Na fase final tornaram-se menos ofensivos, respeitando a etapa e os adversários. Diagonais!!!???
Jogador-chave: 11, 8, e defensivamente o 6,
Armador/Playmaker: 10;
Melhor jogador: 11;
TEAM ANALYSIS – ARGENTINA
• 1
• 2
• 15/4 6/14
• 5
• 14/12
• 16
• 8
• 10
• 7 9
• Estilo: acrescentar em todos!!!!
• Sistema Básico: G-3-5-2;
• Sistema Derivativo: G-3-6-1;
• Sistema Derivativo II: G-4-4-2, com o 14 ficando como lateral esquerdo defensor;
• Sistema Alternativo: 3-4-3, usado conta a Espanha, no segundo tempo, quando perdiam o jogo, com o 17 atuando como atacante pela ponta esquerda, conseguindo virar o jogo e classificar;
• Método de Marcação:
Tipo: Zona, deixando adversário jogar;
Local: a partir da linha do meio do campo. Contra a Espanha, perdendo, adiantaram bem a marcação;
Intensidade: Sob pressão, mesmo quando voltam ao meio campo. Passiva, deixando o adversário jogar, as vezes, ja no seu campo de defesa;
Nível técnico: bom, alguns excelentes (9, 8, zagueiro);
Nível físico: Razoável, duros, lentos em relação aos oponentes;
Plano de jogo: Buscam controlar o ritmo de jogo cadenciado e o estilo de toques curtos e rápidos através do meio campo, bem como trabalham tentando comandar a arbitragem;
Jogador-chave: 9. Em alguns jogos o 5;
Armador/Playmaker: 10 e 8;
Melhor jogador: 9
TEAM ANALYSIS – AUSTRÁLIA
• 1
• 3 2
• 4 6
• 9 10
• 5 13
• 14 11
• SISTEMA BÁSICO: G-4-4-2
• Sistema Derivativo: Nao apresentou
• Sistema Derivativo: Nao apresentou
• Método de Marcação:
Tipo: Zona, com flexibilidade
Local: Intermediária;
Intensidade: Sob pressão, ativa, indo tomar a bola e fazendo 2 e 3 x 1 nas laterais do campo;
Compactação: muito boa, com a defesa e o meio de campo trabalhando bem compacta como duas serras paralelas, o lateral do lado oposto fechando pra marcar um atacante pra sobrar um zagueiro, e o posta daquele lado recuando pra cobrir a lateral do campo. Na hora de jogar, não só os meias próximos das laterais avançavam, também os que jogam centralizados protegendo a defesa, pouco comum nos dias de hoje;
Nível Técnico: Bom;
Nível físico: Muito bom. Forca, resistência e velocidade,
Plano de jogo: Estrutura tática muito bem organizada para contrariar os adversários, não dando espaços nem permitindo o adversário jogar. Contra-atacavam com bolas longas aos 2 atacantes que não recuavam para marcar, ou com a bola conduzida em velocidade por qualquer meio campista;
Jogador chave: vários, 9, 14, 1, 13
Armador/Playmaker: 9
Melhor jogador: 1 e 9
TEAM ANALYSIS – COSTA RICA
• 18
• 3 4
• 2 6
• 5
• 7 10
• 12
• 13
• 8
• Sistema Básico: G-4-4-2. Começaram com este sistema bem definido com o número 8 como meia ofensivo e 13 e 17 na frente, depois mantiveram o sistema, mas adiantaram o 8 para o ataque (embora tenha características de meio campista, mas bom finalizador), passando a usar o número 12 como meia junto a lateral esquerda.
• Sistema Derivativo: 4-5-1, só com o 8 na frente e os demais jogadores atuando como meiocampistas, 13 e 12 bem abertos e recuados para ajudar os laterais a marcarem nos flancos, a semelhança do que aconteceu na última partida.
• Sistema Alternativo; Não apresentaram;
• Método de Marcação:
Tipo: Zona. No jogo com …fizeram uma marcação mista, com o zagueiro 3/4 marcando individualmente em todas as partes do campo o atacante adversário número …
Local: Na cabeça do grande círculo;
Compactação: muito compacto no início, na hora de defender, criando dificuldades aos adversários para jogarem. No último jogo, recuaram muito o time, principalmente os jogadores de velocidade, alternando-lhes as características, sem, entretanto, conseguir o mesmo padrão de compactação e desarme,
Nível Técnico: Bom,
Nível Físico: Bom. Forca, velocidade e potência, propiciando certa agressividade no ataque a bola na marcação;
Plano de jogo: baseado num bom conjunto, visava bloquear bem os espaços e marcar forte para sair em contra ataques com 13, depois 12 também, com a certeza do bom nível de finalização da equipe, principalmente o 8 que e meia mas finaliza bem e com potência. Quando jogavam com adversário com jogador de maior qualidade marcavam-no individualmente,
Jogador Chave: 8, 13, 5
Playmaker: 8 nos dois primeiros jogos, depois, 10
Melhor jogador: 8 e 13
By Jucele
Julio Leal
Treinador Assistente do Diretor Técnico/Head Coach René Simões em todas as Seleções de T&T
YouTube:@julioleal5218
Valeu!!!
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Acho bem legal esse relatório! Beijo
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