Setembro de 1981.
Jenny Spinola Motta.
Histórias sobre o meu nome!
J – Já nasci bem diferente!
E – Envolta em fina pelica!
N – Não sei o que mamãe sentiu!
N – Nem do susto que causei!
I – Imediatamente consultou sua parteira!
S – Será que foi mesmo sinal de sorte?
P – Primeiro vou esperar!
I – Irei acompanhar toda a vida!
N – Não aconteceu isso com os outros meus filhos!
O – Ouvi dizer que é coisa rara!
L – Lá vou ficar atenta e
A – A pelica guardarei!
Motta – Mas eis comprovada a profecia!
O – Olha só como é feliz!
T – Tão alegre, tão amiga!
T – Teve sorte em tudo tudo!
A – Agora até é poeta!
Jenny,
Meu nome foi escolhido
depois de tremenda discussão.
Meus pais queriam “Alice”!
Os sete irmãos mais velhos
venceram por maioria
e escolheram “Jenny”.
Já pensaram o que eu carrego
e carregarei pela vida a fora?
Todas as vezes que pronuncio
o simples nome Jenny, pequenino na verdade,
Mas enrolado na escrita, tenho até que soletrá-lo:
Jota – é- ene – ene – ipsilone!
E o sobrenome então! Spinola:
Esse – pe – i- ene – o – ele -a!
Complicando ainda mais o sobrenome
que recebi pelo meu casamento, Motta não
esqueçam é escrito com dois tês!
Lá vou eu vivendo a vida, dando muitas “Graças a Deus”,
De ainda poder soletrar e soletrar por muitos anos…
Jota-é-enne-enne- ipsilone.
Jenny
By Jucele
Julio Leal
2020
Conforme escrito na Ortografia da época!
Mensagem 34, página 39
Autorizado pela Prima Marília! Também escritora!
Legal. Valeu
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Tem que ver o de hoje!!! Beijo
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A vida toda minha mãe queixou-se de ter que soletrar seu nome, do contrário, ninguém o escrevia direito.
Eis então que, para não termos problemas, tirou o Spinola dos nossos nomes, do meu e do meu irmão. Fiquei sendo Marilia Motta, e meu irmão, Jorge Motta.
Infelizmente, porém, os problemas não cessaram, só mudaram de tipo: só precisávamos dizer que o nosso “Motta” levava dois “t”. Mas, sendo um nome curto demais, meu Jorge teve ao longo de sua vida numerosos homônimos, nem sempre gente do bem, o que lhe acarretou muitos aborrecimentos, até provar ser uma santa pessoa. De minha parte, na escola muitas vezes fui chamada de Marilia “Morta” e, hoje em dia, sempre que preciso dizer como me chamo, todos entendem Maria, Marisa, Marilda, Marina, e por aí vai, pois “Marilia” saiu de moda.
É, às vezes não adianta muito tentar evitar problemas.
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Grande Tia Jenny! bjs. retornando ao Site…
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