História de ser palhaço…
Jenny Spinola Motta
Certa vez ao visitá-los
escutei perfeitamente,
quando um disse para o outro:
Repara como a Tia Jenny
conversa tão engraçado!
Ela adoça suas palavras
por mais tristes que sejam elas!
Fingi não os ter escutado.
Foi muito bom!
Agora que só sei falar
fazendo versos, vou contar-lhes
direitinho, o que aconteceu comigo!
Ganhei no meu nascimento,
a tarefa especial,
de imitar em tudo por tudo
o jeitinho do palhaço:
Sorrir, rir e fazer rir,
nunca podendo mostrar
as tristezas e as amarguras
que moram dentro da gente…
Eis a razão da minha fala
e do meu jeito de ser!
Quando falo uso açúcar
e nunca um remédio amargo!
Desta maneira vivendo
lá vou eu levando a vida,
procurando sempre acertar.
Alegrando as pessoas tristes,
aumentando a alegria de quem
já nasceu alegre!
Fazendo da minha casa um lar!
Fazendo um amigo por dia!
e transformando as tragédias,
em fatos comuns da vida!
Assim sigo o meu destino,
só não posso é chorar…
Terei que rir e rir sempre,
mesmo com a alma em frangalhos!
Nunca deixar vir à tona
meus desesperos, meus ais!
E finalmente viver e morrer,
achando muito engraçada essa
história de ser palhaço!
Jenny

By Jucele
Julio Leal
2020
Conforme escrito na Ortografia da época!
Mensagem 25, página 29
Este poema é muito lindo!
É, mamãe sempre dizia que por fora era alegre e que por dentro era triste, como os palhaços. Acho que de uma forma ou de outra somos todos assim. Por isso o Palhaço é uma figura icônica, e mexe muito com nossa alma. Na verdade, creio, ao fim e ao cabo, mamãe foi uma mulher feliz .
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Tia Jenny foi feliz, sim! E teve muitas razões, Você e Ludgero e Filhos Indeed! Qd triste não demostrava, qd feliz sorria largo! Ria gostoso das piadas que contava e que lhe contavam! Esse poema é um espetáculo! Eu adorei! Beijo
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Muito bom. Valeu.
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Espetáculo! Treinador e Jogador também precisam ser um pouco como o Palhaço! Beijo
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