Outubro de 1981.

Jenny Spinola Lopes.

Minha Família, meus queridos!

Joaquim Motta,

Juraste amor eterno

A quem conheceste bem jovem!

Quantas vezes lhe desejaste,

Um mundo de felicidade!

Impossível impedir

Maneira tão pura de amar!

Mostraste assim, meu amor,

O quanto o amor é belo!

Teria que dar certo!

Tão sincera foi a jura!

Amaste só uma vez, e como!

Marília,

Mãe carinhosa tu és!

Amada, muito amada!

Raramente te aborreces!

Irradia somente amor!

Lição mais bela não há!

Impossível negar:

Amas para seres amada!

Ludgero,

Leopoldina era o seu nome!

Uma princesa, acreditem!

Deu muitas voltas com ele!

Garanto que não estão sabendo?

Era o nome do seu navio

Onde conheceu seu amor!

Paula,

Põe na dança

Alma e Corpo;

Uma vontade sincera!

Lá vai contente e feliz!

Ao dançar esquece a vida!

Henrique,

Há dias

Ele teve um sonho!

Não deseja esquecê-lo!

Riu, deu cambalhotas, mas gostou!

Imaginem que no tal sonho,

Queria ser astronauta!

Um sufoco a tal da lua!

Era longe, muito longe…

Jorge,

Já foi geólogo e matemático

Ontem foi, hoje não é mais!

Realmente ele confessa:

Gostaria de ser artista!

Esperanças? Tem muitas…

Ana Maria,

Amor é o seu lema!

Não esconde esse amor!

Amor igual ao dela,

Muito duvido que haja!

Assim vai levando a vida!

Rindo, chorando, amando!

Impossível esconder

Amor igual ao seu não existe!

Jenny

Jenny Spinola Motta

“Mensagens de uma Vó Poeta”

Dezembro – 1981

By Jucele

Julio Leal

2020

Conforme escrito na Ortografia da época!

Mensagem 14, página 18