PREFERIDAS PARTES DO LIVRO FUTEBOL ARTE E OFÍCIO: MARCAÇÃO. PARTE 5

PARTE 5

PREFERIDAS PARTES DO LIVRO FUTEBOL ARTE E OFÍCIO

MARCAÇÃO

DA MARCAÇÃO

– JOGADOR A JOGADOR (ATIVA OU PASSIVA)

– TIME A TIME

– TIPO (INDIVIDUAL, ZONA OU MISTA)

– ÁREAS DO CAMPO (CAMPO TODO OU MARCAÇÃO 1, INTERMEDIÁRIA

ADVERSÁRIA OU MARCAÇÃO 2, LINHA DO MEIO CAMPO OU MARCAÇÃO 3,

LINHA INTERMEDIÁRIA DO PRÓPRIO CAMPO OU MARCAÇÃO 4)

– INTENSIDADE – MÁXIMA OU PRESSÃO

– NORMAL

– BAIXA PRESSÃO

– COBERTURA

DA MARCAÇÃO – ATO OU EFEITO DE MARCAR. POSICIONAMENTO DO JOGADOR OU DO TIME EM CAMPO ENTRE O MARCADO E O MEIO DA LINHA DE GOL, TÃO PERTO QUANTO POSSÍVEL, COM O OBJETIVO DE IMPEDIR QUE OS ADVERSÁRIOS JOGUEM LIVREMENTE. MARCAR É DIFERENTE DE DESARMAR.

DESARMAR É O ATO OU EFEITO DE RECUPERAR A BOLA, DE TOMÁ-LA DO ADVERSÁRIO, SENDO UMA CONQUISTA DA MARCAÇÃO BEM FEITA.

JOGADOR A JOGADOR – CONSISTE NO POSICIONAMENTO DO MARCADOR O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DO MARCADO, ENTRE ELE E A BALIZA, COM A FINALIDADE DE EVITAR QUE O ADVERSÁRIO CONSIGA SEU INTENTO.
PASSIVA – NÃO PERMITIR QUE O ATACANTE, DE POSSE DE BOLA, JOGUE LIVREMENTE, CONSIGA A ULTRAPASSAGEM OU FINALIZAÇÃO.
ATIVA – O MARCADOR ATUA DE FORMA MAIS AGRESSIVA, APÓS ASSUMIR A POSIÇÃO BÁSICA PARA MARCAR, PRESSIONA O ADVERSÁRIO COM A FINALIDADE DE APODERAR-SE DA BOLA, NÃO PERMITINDO QUE PROGRIDA OU QUE TENHA ESPAÇO E TEMPO PARA PENSAR, DE VER O JOGO, AUMENTANDO AS CHANCES DE GANHAR A POSSE, POR INDUÇÃO AO ERRO, PELA INTENSIDADE DA AÇÃO.

B) TIME A TIME – CONTROLAR OS PASSOS DE TODOS OS JOGADORES ADVERSÁRIOS, SIMULTÂNEAMENTE. CADA JOGADOR DA EQUIPE QUE NÃO POSSUI A BOLA (MARCADOR), DEVE POSICIONAR-SE ENTRE O MARCADO E O CENTRO DA PRÓPRIA LINHA DE GOL, MANTENDO-SE, AO MENOS EM IGUALDADE NUMÉRICA, NOS SETORES DE DEFESA E DE PREPARAÇÃO DE JOGO. PASSIVA OU ATIVA, DEPENDENDO DA INTENÇÃO QUE SE TENHA DE CERCAR O ADVERSÁRIO, ESPERANDO SEU ERRO, OU PRESSIONAR PARA TIRAR ESPAÇO, VISÃO E TEMPO, INDUZINDO-O OU FORÇANDO-O A ERRO, ASSIM GANHANDO OU RECUPERANDO A POSSE DE BOLA.

C) QUANTO AO TIPO –

1) INDIVIDUAL – OU HOMEM A HOMEM – CADA DEFENSOR TEM SOB SUA RESPONSABILIDADE UM ADVERSÁRIO PRÉ-DETERMINADO, A QUEM CABE MARCAR, CONTROLAR E ANULAR, IMPEDINDO-O DE JOGAR. O FATOR MAIS IMPORTANTE É O JOGADOR ADVERSÁRIO A SER MARCADO, POUCO IMPORTANDO AS ZONAS DO CAMPO E ONDE ESTEJA A BOLA.

PRÓS: – a) CLAREZA E SIMPLICIDADE DA INSTRUÇÃO, b) DEFINIÇÃO IMEDIATA DAS RESPONSABILIDADES.

CONTRAS: – a) DIFICULDADE NA REORGANIZAÇÃO APÓS A PERDA DA BOLA, b) DESGASTE FÍSICO E MENTAL ALTO, c) PROPORCIONA ESPAÇOS VAZIOS, UMA VEZ QUE OS DEFENSORES SÃO CONDUZIDOS PELAS MOVIMENTAÇÕES ADVERSÁRIAS

2) ZONA – OU POR SETORES – CONSIDERA-SE OS SETORES DO CAMPO; OU SEJA, DEFESA, MEIO CAMPO E ATAQUE. 3 FAIXAS IGUAIS NO SEU COMPRIMENTO E 3 FAIXAS OU CORREDORES IGUAIS NA SUA LARGURA; CORREDOR CENTRAL, CORREDOR DIREITO E CORREDOR ESQUERDO.

PRÓS: – a) EXIGE PENSAR E RACIOCINAR, b) DISTRIBUI AS TAREFAS DE FORMA MAIS EQUÂNIME, c) FECHA TODOS OS ESPAÇOS DO CAMPO DE ACORDO COM A VONTADE PRÓPRIA, d) DESPENDE MENOS ENERGIA NA SUA EXECUÇÃO, e) É SEGURA E RELATIVAMENTE FÁCIL DE REALIZAR.

CONTRAS: – a) EXIGE MUITO DISCERNIMENTO E RACIOCÍNIO, b) A DEFINIÇÃO DA ZONA DE MARCAÇÃO NÃO PODE SER INDICADA EXATAMENTE, c) APRESENTA DIFICULDADES QUANDO DOIS ADVERSÁRIOS JOGAM NUM SETOR FAZENDO 2 X 1.

3) MISTA – OU COMBINADA – PARTE DA EQUIPE JOGA MARCANDO POR ZONA (SETOR), PARTE MARCANDO INDIVIDUALMENTE, SOBRE UM OU MAIS ADVERSÁRIOS.

PRÓS: – a) ANULAÇÃO DA ATUAÇÃO DE UM OU MAIS ADVERSÁRIOS DE NÍVEL TÉCNICO SUPERIOR, SEM DESCARACTERIZAR A MARCAÇÃO BÁSICA, b) MAIOR FLEXIBILIDADE, POSSIBILITANDO A VARIAÇÃO DOS TIPOS DE MARCAÇÃO, c) APROVEITAMENTO DAS VANTAGENS E ELIMINAÇÃO DOS DEFEITOS DAS MARCAÇÕES PURAS.

CONTRAS: – a) CASO OS ATLETAS ESCOLHIDOS PARA A MARCAÇÃO INDIVIDUAL NÃO SEJAM ESCOLHIDOS ADEQUADAMENTE, ESPAÇOS IMPORTANTES PODERÃO APARECER NO SETOR DEFENSIVO.

D) QUANTO A ÁREA DO CAMPO –

1) CAMPO TODO – OU NÚMERO 1 – UTILIZADA GERALMENTE:

A) QUANDO A EQUIPE É SABIDAMENTE SUPERIOR A ADVERSÁRIA NOS ASPECTOS

FÍSICO, TÉCNICO E TÁTICO.

B) NOS JOGOS EM CASA
C) QUANDO A EQUIPE ESTÁ EM DESVANTAGEM NO MARCADOR, OU O RESULTADO NÃO É INTERESSANTE, E FALTANDO POUCO TEMPO PARA O FIM DA PARTIDA
D) QUANDO A EQUIPE ADVERSÁRIA POSSUI BOM TOQUE DE BOLA A PARTIR DA DEFESA
E) QUANDO BUSCA SURPREENDER O OPONENTE QUE ACREDITE SER OUTRO O TIPO DE MARCAÇÃO UTILIZADO.

PRÓS : – a) DIFICULDADE QUE IMPÔE AO ADVERSÁRIO, DESDE A SAÍDA DA BOLA, NA HORA DE JOGAR, QUE EM NENHUM LUGAR DO CAMPO TEM ESPAÇO E TEMPO PARA RECEBER, CONTROLAR E PASSAR; -b) PROXIMIDADE DA BALIZA OPOSTA, QUANDO DA RETOMADA DA BOLA, PROPORCIONANDO IMEDIATA OPORTUNIDADE DE GOL; – c) FORÇA A IMEDIATA RETOMADA DA BOLA APÓS A SUA PERDA, COM O AUMENTO DO DOMÍNIO E DO TEMPO DE POSSE; – d) BEM EXECUTADA, OBRIGA O ADVERSÁRIO AO CHUTE LONGO, CONVENIENTE AOS DEFENSORES, QUE, POR ESTAREM DE FRENTE PARA A BOLA E SEREM ESPECIALISTAS EM BOLAS ALTAS, TÊM MAIORES POSSIBILIDADES DE GANHAR A DISPUTA DA PRIMEIRA BOLA.

CONTRA : – a) ESPAÇO QUE OFERECE ATRÁS DA LINHA DE ZAGUEIROS, COLOCADA SOBRE A LINHA MÉDIA, QUASE METADE DO CAMPO, QUE PODE SER EXPLORADO PELOS ADVERSÁRIOS EM CONTRA-ATAQUES, PASSES LONGOS, OU COMBINAÇÃO DE PASSES CURTOS COM INVERSÃO DE FRENTE DE JOGO; – b) QUALQUER CHUTÃO, ATÉ MESMO DO GOLEIRO ADVERSÄRIO OU DOS ZAGUEIROS, COLOCA A EQUIPE NO ATAQUE, COM DEFENSORES E ATACANTES DISPUTANDO BOLA LONGA, EXIGINDO DOS MEIAS E DOS ATACANTES UM ACENTUADO RECUO PARA COMPACTAR A EQUIPE, AJUDAR NA ROUBADA DE BOLA, MANTER A BOLA, SE RECUPERADA E DAR IMEDIATA OPÇÃO DE PASSE. ESTE MOVIMENTO PARA TRÁS, EM VELOCIDADE E SOB RISCO DE SOFRER O GOL, ESTRESSA A EQUIPE PSICOLOGICAMENTE, ALÉM DE DESGASTÁ-LA FISICAMENTE; c) DIFÍCIL DE MARCAR NO CAMPO INTEIRO OS NOVENTA MINUTOS DA PARTIDA, NOS SUCESSIVOS JOGOS DE UMA COMPETIÇÃO, PELO ALTO DISPÊNDIO DE ENERGIA E DESGASTE DOS JOGADORES; d) AS VEZES, MESMO CONTRA ADVERSÁRIOS TEORICAMENTE MAIS FRACOS, VÁLIDO ALTERNÁ-LA COM OUTROS TIPOS MAIS RECUADOS DE MARCAÇÃO, PARA DESCANSAR UM POUCO, REORGANIZAR E PERMITIR OU FORÇAR O AVANÇO DA DEFESA OPOSTA, CRIANDO ESPAÇOS PARA CONTRA-ATACAR, ALÉM DE GANHAR TEMPO PARA JOGAR.

2) INTERMEDIÁRIA ADVERSÁRIA – OU NÚMERO 2 –

INDEPENDENTEMENTE DE ONDE ESTEJA A BOLA NO SETOR DEFENSIVO ADVERSÁRIO, DETERMINA QUE OS ATACANTES COMECEM A MARCAR ONDE SE PRESSUPÕE PASSAR A LINHA INTERMEDIÁRIA, EM ATITUDE DE MARCAÇÃO, AGUARDANDO PELA APROXIMAÇÃO DO ADVERSÁRIO DAQUELE SETOR, PARA ENTÃO INICIAR O COMBATE. RESPEITANDO-SE O PRINCÍPIO DA COMPACTAÇÃO, OS MEIAS DISTRIBUEM-SE PRÓXIMOS DA LINHA CENTRAL, DANDO APOIO AOS ATACANTES NA MARCAÇÃO E NA TENTATIVA DE RETOMADA DA BOLA, NÃO PERMITINDO ESPAÇOS ATRÁS DOS ATACANTES, PARA ONDE ADVERSÁRIOS PODERIAM DESLOCAR-SE, RECEBER E ANULAR O ESFORÇO DOS ATACANTES. SEGUINDO O MESMO PRINCÍPIO, OS DEFENSORES POSICIONAM-SE PRÓXIMOS DA LINHA INTERMEDIÁRIA, SEM DEIXAREM BRECHAS NAS COSTAS DOS MEIAS, APOIANDO-OS E FACILITANDO, ASSIM, A MARCAÇÃO E A RETOMADA DE BOLA. OS ADVERSÁRIOS PODEM JOGAR MAIS OU MENOS LIVREMENTE, DESDE QUE NÃO TENTEM PENETRAR NO ESPAÇO DEFENSIVO, COMPREENDIDO ENTRE A LINHA DE ATACANTES E SUA LINHA DE FUNDO.

PRÓS : – a) APÓS O TÉRMINO DE UM ATAQUE, TODOS TÊM UM BREVE ESPAÇO DE TEMPO PARA RECUPERAR POSIÇÕES, CONCENTRAR-SE NA DEFESA E RECUPERAR A CONDIÇÃO FÍSICA, b) O ESPAÇO OFERECIDO ATRÁS DA DEFESA É SIGNIFICATIVAMENTE MENOR DO QUE NA MARCAÇÃO NO CAMPO TODO, SENDO, PORTANTO, MAIS SEGURO, c) ATRAI, NATURALMENTE O ADVERSÁRIO, FORÇANDO-O A AVANÇAR E SAIR PARA O JOGO, DEIXANDO, POR ISSO, ESPAÇOS RELATIVAMENTE ÚTEIS ATRÁS DA SUA DEFESA, QUE PODEM SER EXPLORADOS EM RÁPIDOS E MORTÍFEROS CONTRA-ATAQUES, d) O DESGASTE FÍSICO PARA SUA EXECUÇÃO É SIGNIFICATIVAMENTE MENOR DO QUE O DESPENDIDO NA MARCAÇÃO EM TODO O CAMPO.

CONTRA: – a) PROPICIA AO ADVERSÁRIO TEMPO E ESPAÇO, O QUE PODE SIGNIFICAR RÁPIDOS E PERIGOSOS CONTRA-ATAQUES, b) PERMITE AO ADVERSÁRIO JOGAR COM RELATIVA CALMA, APÓS A RECUPERAÇÃO DA BOLA, POR CONSEGUINTE PROPICIA-LHE MAIOR TEMPO DE POSSE DE BOLA E MELHOR QUALIDADE NO INÍCIO DAS MANOBRAS OFENSIVAS, -c) AS BOLAS LONGAS DOS ZAGUEIROS OPONENTES PODEM CHEGAR COM FACILIDADE AO ATAQUE, PORQUE NÃO MARCADOS, EM SEU CAMPO DEFENSIVO.

3) MEIO CAMPO OU NÚMERO 3 – SEM CONSIDERAR A POSIÇÃO DA BOLA NO CAMPO DE DEFESA ADVERSÁRIO, APÓS A PERDA DA BOLA, TODOS OS JOGADORES RECUAM, RECOMPONDO-SE, DE PREFERÊNCIA, DE COSTAS PARA A SUA BALIZA, DE FRENTE PARA A BOLA, COM OS ATACANTES COLOCANDO-SE SOBRE A LINHA CENTRAL ONDE COMEÇAM A COMBATER OS ADVERSÁRIOS QUANDO ESTES ALI CHEGAREM. USA-SE ESSA DISTRIBUIÇÃO POR CONVICÇÕES MAIS DEFENSIVISTAS, TIRANDO DO ADVERSÁRIO ESPAÇOS ENTRE A PRIMEIRA LINHA DE COMBATE (ATACANTES) E A ÚLTIMA (DEFENSORES), MAS TAMBÉM, E PRINCIPALMENTE, O ESPAÇO ÀS COSTAS DA EQUIPE, ATRÁS DA DEFESA.

PRÓS: – a) OFERECE AO ADVERSÁRIO ESPAÇOS MUITO REDUZIDOS PARA JOGAR, INCLUSIVE NAS COSTAS DA DEFESA, b) EXIGE MENOR DESGASTE FÍSICO PARA SUA EXECUÇÃO, c) ATRAI O ADVERSÁRIO PARA O CAMPO DE ATAQUE, FORÇANDO-O A DEIXAR ESPAÇOS VALIOSOS ATRÁS DOS DEFENSORES, d) ADEQUADO PARA JOGAR EM CONTRA-ATAQUES, QUE LEVAM GRANDE PERIGO COM POUCO GASTO DE ENERGIA, e) MUITO SEGURO DEFENSIVAMENTE.

CONTRA: – a) TRAZ O ADVERSÁRIO COM BOLA PARA PERTO DA SUA BALIZA, b) OS ATACANTES FICAM POSICIONADOS LONGE DA BALIZA ADVERSÁRIA, c) PERMITE AO ADVERSÁRIO DOMINAR O TEMPO DE POSSE DE BOLA E, TERRITORIALMENTE, O JOGO.

4) PRÓPRIA INTERMEDIÁRIA OU MARCAÇÃO 4 – É UMA FORMA ULTRA DEFENSIVA DE MARCAR, EM RELAÇÃO AO CAMPO. UTILIZADA QUANDO DA NECESSIDADE DE GARANTIR UM RESULTADO FAVORÁVEL, RESTANDO POUCO TEMPO PARA O FIM DO JOGO E, PRINCIPALMENTE, SE ALÉM DE INFERIORIDADE FÍSICO-TÉCNICO-TÁTICA, A EQUIPE ESTIVER INFERIORIZADA NUMERICAMENTE, EM DIFICULDADE PARA CONTER O ÍMPETO E O DOMÍNIO DO OPONENTE. É EXTREMO RECURSO, JÁ NO DESESPERO, TENTATIVA HERÓICA PARA GARANTIR UM RESULTADO. APÓS AS REBATIDAS OU PASSES LONGOS À FRENTE, PARA ALIVIAR A PRESSÃO, A EQUIPE DEVE AVANÇAR MODERADAMENTE, APENAS OBRIGANDO OS ATACANTES ADVERSÁRIOS A SE AFASTAREM DA ÁREA. NA PERDA DA BOLA, TODOS RECUAM INCONTINENTI, NUMA RÁPIDA MANOBRA DE RECOMPOSIÇÃO.

PRÓS : – a) OFERECER AO ADVERSÁRIO UM BLOCO NA MARCAÇÃO, VERDADEIRA MURALHA NA FRENTE DA ÁREA, COM TODOS OS JOGADORES DOS 3 SETORES MUITO PRÓXIMOS UNS DOS OUTROS (COMPACTADOS EM CERCA DE 20 METROS ATRÁS DA LINHA DA BOLA) , NÃO PERMITINDO ESPAÇOS, ALÉM DE PROPORCIONAR IMEDIATÍSSIMAS COBERTURAS, PELA MAIOR PROXIMIDADE ENTRE OS JOGADORES, b) REDUZIR ESPAÇOS NAS COSTAS DA DEFESA QUE, PLANTADA SOBRE A LINHA DA ÁREA, NÃO PERMITE AO ADVERSÁRIO TRAZER SEUS ATACANTES PARA DENTRO DA ÁREA ANTES DO PASSE, c) NECESSITAR DE POUQUÍSSIMO DISPÊNDIO DE ENERGIA FÍSICA, EMBORA GRANDE DE ENERGIA MENTAL, PELOS SEGUIDOS ATAQUES A QUE SE VÊ SUBMETIDA, d) POR VEZES, SURGEM OPORTUNIDADES PARA PERIGOSOS CONTRA-ATAQUES, EM FACE DO DESESPERO DO ADVERSÁRIO, ATACANDO INFRUTÍFERAMENTE.

CONTRA: – a) DAR AO ADVERSÁRIO TOTAL CONTROLE DO CAMPO, DA BOLA E DO JOGO, PORQUE OS ATACANTES SE POSICIONAM MUITO DISTANTES DA BALIZA ADVERSÁRIA, b) GOLEIRO E ZAGUEIROS NÃO PODEM COMETER ERRO DE CABECEIO, REBATIDA OU MARCAÇÃO, PORQUE OFERECEM OPORTUNIDADES AOS ADVERSÁRIOS DE FINALIZAREM, c) O NÍVEL DE RESISTÊNCIA PSICOLÓGICA TEM DE SER GRANDE, POIS A PRESSÃO TORNA-SE MUITO FORTE E CONSTANTE, d) JOGO FEIO E SOFRIDO, JUSTIFICÁVEL SOMENTE QUANDO DA VITÓRIA A QUALQUER PREÇO.

E) INTENSIDADE – O GRAU DE INTENSIDADE A SER EMPREGADO NA MARCAÇÃO É UM FATOR IMPORTANTÍSSIMO E DECISIVO PARA A OBTENÇÃO DE MELHORES RESULTADOS, INDEPENDENTEMENTE DO SISTEMA DE JOGO, DO TIPO DE MARCAÇÃO, E A PARTIR DE ONDE SE COMEÇA A MARCAR, BEM COMO ENTRE OUTROS FATORES RELEVANTES A CONSIDERAR, TAIS COMO: O TEMPO DECORRIDO DE JOGO, O RESULTADO PARCIAL, JOGANDO-SE EM CASA OU FORA, AS DIMENSÕES DO CAMPO E A QUALIDADE DOS ADVERSÁRIOS. – MÁXIMA OU PRESSÃO

– NORMAL

– BAIXA PRESSÃO

F) COBERTURA – PROTEGER E ASSEGURAR A UM OU MAIS COMPANHEIROS A POSSIBILIDADE DE IMEDIATO SOCORRO, NO CASO DE NÃO CONSEGUIR CONTER SEU ADVERSÁRIO DIRETO. DENTRO DE UMA CONCEPÇÃO DEFENSIVA, O IDEAL É HAVER SEMPRE SUPERIORIDADE NUMÉRICA, COM UM JOGADOR LIVRE PARA AS COBERTURAS. AQUELES QUE MARCAM DEVEM, PERMANENTEMENTE, CONSIDERAR A EVENTUALIDADE DE UMA AJUDA A UM COMPANHEIRO, COLOCANDO-SE ENTRE O JOGADOR QUE LHE CABE MARCAR E O MEIO DA SUA LINHA DE GOL. DEVE FICAR, TAMBÉM, UM POUCO ATRÁS DO SEU COMPANHEIRO QUE ATUA NA MARCAÇÃO DO ADVERSÁRIO COM A BOLA, EM MAIS EFETIVA PARTICIPAÇÃO EM DADO MOMENTO. QUANDO OS DOIS DEFENSORES QUE JOGAM NAS POSIÇÕES AO LADO DO MARCADOR DO ADVERSÁRIO COM A BOLA, ALÉM DE MARCAREM SEUS CORRESPONDENTES, APROXIMAM-SE DA LINHA DE COBERTURA, ATRÁS E AO LADO DAQUELE QUE ESTÃO A COBRIR, FORMA-SE O TRIÂNGULO DEFENSIVO; A ESSA COBERTURA SIMULTÂNEA DOS DOIS LADOS, DÁ-SE O NOME DE “COBERTURA DUPLA”. COM A SEQUÊNCIA DOS TREINAMENTOS, OS TRIÂNGULOS TORNAM-SE MÓVEIS, ANDANTES, CRESCENDO EM EFICIÊNCIA, ALÉM DE SER MENOR O DISPÊNDIO DE ENERGIA DOS JOGADORES ENVOLVIDOS. O POSICIONAMENTO DE CADA DEFENSOR DEVE CONSIDERAR OS SETORES DO CAMPO, A COLOCAÇÃO DOS ADVERSÁRIOS, OS COMPANHEIROS QUE MARCAM NAS ZONAS PERTO DELE E DA BOLA, A SUA BALIZA, E PONTOS DE REFERÊNCIAS (ÁREAS, MARCA PENAL, ETC. ) ASSIM SE POSICIONANDO E, SEMPRE QUE POSSÍVEL, SE APROXIMANDO DA LINHA DE COBERTURA – AQUELA LINHA IMAGINÁRIA QUE VAI DESDE A BOLA AO MEIO DA LINHA DE GOL – , DE PREFERÊNCIA, NUNCA NA MESMA LINHA DE UM COMPANHEIRO SEU, TAMBÉM MARCANDO (A CHAMADA “LINHA-BURRA”).

UM BOM SISTEMA DEFENSIVO É PONTO DE PARTIDA PARA O SUCESSO DE UM TIME.